A Covid só piorou uma tendência caía vertiginosamente. Na Itália não nascem mais crianças, o país está envelhecendo e ficando despovoado e as políticas de apoio têm pouco impacto. A crise demográfica é um tema delicado, uma questão que afeta muitas nações, e no dia 14 de maio, em Roma, será objeto de análise e discussão em alto nível institucional, com uma excepcional contribuição inicial do próprio Papa.
Recomeçando a partir de novos nascimentos
Francisco, informou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano Matteo Bruni, estará às 9h30 no Auditório della Conciliazione em Roma, para o encontro “Stati Generali della Natalità”, onde será discutido o “destino demográfico da Itália e do mundo”. A iniciativa online, promovida pelo presidente nacional do Fórum das Associações de Famílias, Gigi De Palo, trata de um tema “que se tornou ainda mais atual pelos efeitos dramáticos da pandemia, que levou mais de um milhão de famílias a uma situação de pobreza no país”. O objetivo central do encontro, portanto, é “lançar um apelo de co-responsabilidade para que o país possa recomeçar, a partir de novos nascimentos”.
Queda e novas oportunidades
Nesta baixa demográfica, a Itália em particular, há mais de uma década é “um país cada vez mais velho e menos povoado, afetado por carências estruturais e legislativas em níveis fiscais, econômicos e sociais que se refletem na queda dos nascimentos”. Um cenário que queremos reverter com o impulso da “oportunidade imperdível” do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência (PNRR), entregue pelo governo italiano à União Europeia.
Fonte: VaticanNews
Source: Igreja no Mundo