Neste sábado (8), na Sala Paulo VI, moradores de rua, frágeis e vulneráveis serão vacinados graças à iniciativa da Esmolaria Apostólica. Enquanto isso, continua a ser bem aceita a campanha da “vacina suspensa”, que já ajudou países em sérias dificuldades devido à pandemia, como a Índia e a Síria.
É um pedido que veio espontaneamente de muitos que vivem nas ruas, impressionados pela generosidade do Papa de ajudar os mais vulneráveis e também os mais expostos ao contágio do coronavírus. O cardeal Konrad Krajewski, o esmoleiro do Papa, conta como há duas semanas no ambulatório “Mãe da Misericórdia”, localizado sob a Colunata de São Pedro, tem sido recolhidas adesões daqueles que gostariam de ser vacinados. Neste sábado (8), então, na Sala Paulo VI, são esperadas 300 pessoas. Trata-se de um grupo que normalmente não é assistido por organizações que trabalham no território, como foi o caso para das cerca de 1400 pessoas pobres vacinadas no Vaticano nas últimas semanas.
Ajuda à Índia e à Síria
Enquanto isso, a Esmolaria Apostólica faz saber que a iniciativa da “vacina suspensa” reuniu um consenso que vai além de todas as expectativas. Doar neste momento de dificuldade não é um gesto óbvio, tem um valor importante e é também graças a uma pequena contribuição, que pode ser alcançada através do site www.elemosineria.va, que tanto está sendo feito no mundo.
A Índia, um país duramente afetado pela segunda onda da pandemia e ao qual Francisco dirigiu uma mensagem de proximidade e espiritualidade na quinta-feira (6), recebeu 200 mil dólares para serem usados na luta contra a Covid. A Síria, outro país marcado por conflitos intermináveis e também pelo agravamento do coronavírus, recebeu 350 mil euros. As contribuições, como explica a Esmolaria, são confiadas às nunciaturas que depois distribuem os valores de acordo com as necessidades.
Compartilhando o milagre da caridade
No dia 23 de abril, festa de São Jorge e dia do onomástico do Papa, Francisco chegou fazer uma surpresa às cerca de 600 pessoas vulneráveis que haviam recebido a segunda dose da vacina Pfizer-Biontech na Sala Paulo VI. A primeira dose havia sido dada durante a Semana Santa, dando assim concrecute aos vários apelos do Pontífice para que ninguém fosse excluído da campanha de vacinação contra o coronavírus.
Fonte: Benedetta Capelli/ Vatican News
Foto: Vatican Media
Source: Diocese