O bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, participou na manhã de quarta (07/07), da Missa em Ação de Graças pelos oito anos de ordenação episcopal de seu irmão, o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini. A celebração foi realizada com as presenças de padres, religiosos e fiéis na Igreja Matriz de Osvaldo Cruz (SP), que em dezembro deste ano se tornará Santuário Diocesano por ocasião do Ano de São José, convocado pelo Papa Francisco.
Primeiro sacerdote brasileiro nomeado bispo pelo atual pontífice, em 8 de maio 2013, Dom Luiz Antonio Cipolini disse o seguinte: “Essa celebração recorda há oito anos quando, em São João da Boa Vista (SP), fui ordenado bispo”, motivou o aniversariante ao agradecer o clero, o povo fiel e os internautas por, com ele, agradecer a Deus pelo dom de sua vocação. Nesta introdução, Dom Luiz Antônio rezou pelas vítimas da pandemia no Brasil e no mundo, lembrando de Dom David Dias Pimentel, bispo emérito de São João da Boa Vista (SP), que presidiu sua ordenação, falecido em 16 de março de 2021 em decorrência da Covid-19. “Oito anos se passaram”, destacou o bispo de Marília ao explicar, em sua homilia, que as leituras proferidas na celebração diurna foram as mesmas do dia que se tornou bispo.
Retomando o texto bíblico que Jesus, por três vezes, interroga São Pedro Apóstolo (Cf. João 21,15-19), e utilizando-se dos verbos ‘amar, apascentar e preparar’, Dom Luiz explicou que a vocação de todos os cristãos é um convite para o amor. “Trata-se de um chamado para que permitamos que Jesus nos ame e, em resposta, consigamos corresponder ao amor d’Ele que é infinito”, enfatizou.
Recordando seu lema de ordenação episcopal, o bispo ressaltou que permanecer no amor de Cristo é fundamental aos que se dedicam ao serviço eclesial e afirmou que, pelo batismo, Deus chama todos no amor para apascentar uns aos outros por meio do cuidado mútuo, preparando para o enfrentamento das tribulações da vida. “Se nosso Mestre passou por tantas dificuldades, nós, seus seguidores, não podemos esperar algo diferente. As adversidades no seguimento de Jesus nos mostram o caminho da humildade e nos aproximam d´Ele”, disse concluindo com um pedido como presente de aniversário: “que vocês me ajudem a amar mais a Jesus! Nosso Senhor é um tesouro incomensurável, me ajudem a amar, a apascentar e a enfrentar as cruzes do cotidiano”.
A celebração seguiu todas as medidas sanitárias de distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel para evitar a proliferação da Covid-19.
Felicitações
No final, representando os padres e as paróquias, o Pe. Luiz Henrique de Araújo, de Tupã, parabenizou o bispo diocesano, destacou seu cuidado com os irmãos e irmãs que estão à margem da sociedade e, dirigindo-se a Dom Luiz, disse que “os oito anos de sua ordenação episcopal é motivo de alegria para todos nós! Que Deus nos ajude para que o senhor esteja sempre perto de nós, e nós, padres, estejamos próximos do senhor para que consigamos pastorear o rebanho de Deus”. Em nome dos colaboradores da Diocese, a secretária do Centro Diocesano de Pastoral (CDP), Fátima Rodrigues do Nascimento, expressou o afeto do corpo técnico e administrativo da Igreja Particular manifestando que a presença do bispo “é sinal de fé que nos aponta à salvação! Obrigado pelo pastoreio”.
Por fim, Janice Bortotti Vitor Moreira, representante dos leigos e leigas na Coordenação Pastoral, disse que a proximidade de Dom Luiz para com o povo “nas reuniões, encontros ou celebrações, nos dá a certeza de que o senhor é um pastor com cheiro das ovelhas!”.
Trajetória
Primeiro sacerdote brasileiro nomeado bispo pelo Papa Francisco, em 8 de maio 2013, Dom Luiz Antonio Cipolini é natural de Caconde (SP). Antes de chegar em Marília como bispo, foi ordenado sacerdote em 1986 e atuou nas cidades de Mogi Guaçu, Vargem e Grande do Sul, pertencentes à Diocese de São João da Boa Vista (SP).
Foi também reitor do Seminário Diocesano de Teologia (2002-2005) e professor de ética no Centro Universitário de Administração, ambos em São João da Boa Vista. De 2006 a 2013, até sua ordenação episcopal, atuou como professor e diretor do Instituto de Filosofia e pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, também em São João da Boa Vista.
Na Diocese
Desde sua posse como bispo de Marília, em 4 de agosto de 2013, Dom Luiz trabalhou com os conselhos e organismos para o fortalecimento do vínculo de unidade entre o clero e os agentes de pastoral das três regiões da Diocese. O lançamento do Primeiro Plano Diocesano de Pastoral (PDP), a inauguração da Casa Diocesana Dom Osvaldo Giuntini, em Adamantina, o desenvolvimento do brasão diocesano, a criação Escola Diaconal São Lourenço, da Ordem das Virgens (OV) e das paróquias Maria Mãe da Igreja, Santuário São Judas Tadeu, Nossa Senhora Rosa Mística, Santa Edwiges, de Marília, e São Francisco de Assis, de Adamantina, marcam o pastoreio do bispo nos últimos anos.
Dom Luiz atuou fortemente na reestruturação da Clínica de Repouso PAI, de Adamantina, que cuida dos irmãos e irmãs excluídos da sociedade, sendo, inclusive, padrinho da instituição social. Na mesma cidade, foi responsável pela chegada da Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus para a administração da Santa Casa de Misericórdia.
Fonte: Diocese de Marília
Fotos: Vinícius Cruz/ Departamento Diocesano de Comunicação
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