Diocese de Santo André se despede do diácono Wagner Innarelli

A missa exequial que marcou a despedida foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, na Paróquia Santa Teresinha, em São Bernardo do Campo,  contou com a participação de diáconos e padres de toda a diocese, familiares e amigos.

Em suas palavras de saudação, Dom Pedro expressou a tristeza que envolvia a diocese naquele momento, pois, no mesmo dia, dois diáconos haviam falecido, somando três perdas em menos de 30 dias::

“Nos reunimos nesse momento para bendizer a Deus pela vida desse nosso irmão. Com profunda tristeza, nossa igreja, enlutada, em um mês, três diáconos fizeram sua Páscoa, mas a nossa fé é suficiente para atravessarmos esse momento cheios de esperança, e é isso que nós celebramos, cremos que a vida não é tirada mas transformada, por isso diante de Deus agradecê-lo pela vida que esse nosso irmão teve em nosso meio, vivendo o seu ministério e sendo tão estimado por nós.”

Padre Rafael Capelato, administrador paroquial da Paróquia Santa Teresinha, destacou a vida do diácono, cuja vida foi dedicada ao serviço à Igreja Particular de Santo André:

“Este nosso irmão completou os seus dias entre nós, fez a sua Páscoa, pelo batismo, morreu o homem velho, e pela água e pelo Espírito renasceu o homem novo, segundo Cristo.”

O administrador paroquial convidou os os presentes a fortalecerem sua fé, cultivarem a virtude da humildade e praticarem a caridade, afirmando que, mesmo com corações pesarosos e lágrimas pela temporária separação do diácono Wagner, a confiança na vida eterna deve permanecer inabalável, reforçando a convicção de que somos todos filhos de Deus e que, por direito divino, Ele chama de volta à Sua presença aqueles que Lhe pertencem.

O Diácono Celso Sais, em suas palavras, ressaltou o legado deixado por Wagner Inarelli aos diáconos da diocese. Ele mencionou que Wagner foi uma referência para todos os diáconos e que a qualidade do diaconado na diocese deve muito a ele e ao Diácono Deomar, que estruturaram a primeira escola diaconal. A formação completa dos diáconos, agora amparada pelo bispo e a nova estrutura da escola diaconal, é um reflexo do trabalho dedicado e silencioso do diácono.

Atendendo ao desejo do diácono, que manifestou a vontade de ser sepultado junto de seus pais, o cortejo fúnebre seguiu em direção a São José do Rio Pardo.