A alegria do encontro e das significativas festas que celebramos neste período, nos convidam a mergulhar no “coração amoroso de Jesus” que nos convida para partilharmos o precioso dom da vida.
Em sua infinita misericórdia, Jesus Vivo e Ressuscitado permanece conosco, alimentando-nos constantemente pelo “Pão Eucarístico”, presença viva de Jesus que nos impulsiona na missão.
Acolhemos com esperança a Carta Apostólica do Papa Francisco “Antiquum Ministerium” pela qual se institui o ministério de catequista – onde somos convidados a compreender, com renovada consciência, a importância do compromisso do laicato na obra da evangelização. A grande necessidade do envolvimento direto dos fiéis leigos nas várias formas em que se pode exprimir o seu carisma. Catequistas, tanto homens como de mulheres, que, imbuídos de espírito apostólico, com grandes esforços prestam singular e absolutamente necessária ajuda à expansão da fé e da Igreja. (AM, 4).
Com este vigor catequético, estamos celebrando o encontro de nossas crianças, jovens e adultos, preparados para participar mais plenamente da mesa da comunhão, alimentados agora por Jesus na Eucaristia. Saudamos nossos catequistas, familiares e todos que de alguma forma colaboraram nesta missão evangelizadora. Cumprimentamos principalmente aos que iniciaram sua caminhada de fé e agora reafirmam este compromisso de amor e pertença à Igreja. “Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá para sempre.” (Jo 6,51)
Estão aí também, as festas populares, que neste período, encontram-se restritas pela pandemia, porém, não nos impedem de saborearmos a singeleza e espírito fraterno que as acompanham: Santo Antônio, continua nos mostrando o “pão partilhado” e que não pode faltar em nenhuma mesa e nenhum lar. São João Batista, o precursor – que nos aponta o “Cordeiro de Deus” nos enchendo do fogo da alegria e do calor, que devem nos impulsionar na missão de batizados. São Pedro e São Paulo – que nos indicam o caminho de Igreja, colunas na fortaleza da fé e da missão. Em nossas famílias, igrejas domésticas, não deixemos de saborear a pipoca, a batata doce, o bolo de milho e tantas outras guloseimas, é festa da família. Não pode faltar a boa “quadrilha”, o papai e a mamãe e os filhos já formam belos pares. Opa, já estava esquecendo as bandeirinhas, sinais de alegria e de festa. E viva a vida!
O tempo passa rapidamente, e já estamos concluindo o primeiro semestre do ano. Em meio a tantos acontecimentos, agradecemos o esforço e o entusiasmo dos nossos paroquianos, que nos ajudam na manutenção e condução de nossa comunidade paroquial. Fico impressionado com a quantidade e qualidade das doações. Com esse gesto fraterno, estamos atendendo muitas famílias e pessoas em extrema necessidade. Que o Bom Jesus recompense a todos, com muitas bênçãos.
Acompanhe, participe e nos ajude na concretização das metas pastorais e comunitárias da paróquia e que vocês ajudaram a elencar, com a formulação e implantação do Planejamento e Cronograma Paroquial.
Como Igreja que somos, estejamos atentos às orientações, prioridades que a nossa Diocese de Santo André propõe, de maneira concreta no Acolhimento – Missão e implantação do Vicariato da Caridade.
“A vida subsiste onde há vínculo, comunhão, fraternidade; e é uma vida mais forte do que a morte, quando se constrói sobre verdadeiras relações e vínculos de fidelidade.” (FT 87).
Amparados por São José, guardião do Redentor e esposo de Maria, sigamos em missão, “caminhando juntos” e perseverantes na construção da paz.
Fraternal abraço e muitas bênçãos.
Pe. Roberto Alves Marangon, “o menor entre vós”
Pároco