No último sábado (02/04), na Basílica Menor Nossa Senhora da Boa Viagem, foi realizada de maneira presencial, a manhã de espiritualidade para os agentes do Comissão Diocesana de Liturgia, que compreende a Pastoral Litúrgica, o Setor Música, a Equipe de Redação ABC Litúrgico e a Equipe de Celebrações Diocesanas.
Na abertura do encontro, os agentes participaram da Santa Missa, presidida pelo coordenador da Comissão, Pe. Guilherme Franco Octaviano. Impulsionado pelas leituras, que já se encaminham para os eventos da Semana Santa, o presbítero recordou que o sofrimento do justo anunciado pelo profeta Jeremias é atualizado em Jesus, quando os fariseus tentavam prender Jesus. Muitas pessoas também nos nossos dias são perseguidas pelo anúncio da fé cristã, mas a certeza da ressurreição dá coragem para continuar a evangelização.
Para a reflexão sobre a Espiritualidade da Semana Santa, esteve presente a Irmã Odir Teresinha Lopes de Brito, da congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência. A irmã ressaltou a importância de se formar uma verdadeira assembleia litúrgica nas nossas comunidades, para que elas possam celebrar, solenizar o Mistério Pascal, fonte e ápice de toda a vida cristã. Cada dia da Semana Santa tem uma espiritualidade própria, sendo necessário entender o mistério que está sendo celebrado.
Na Quinta-Feira Santa, celebramos a Instituição da Eucaristia, do Sacerdócio e o Mandamento do Amor, e nos colocamos junto a entrega total que Jesus já realiza através do Pão e do Vinho. Na Sexta-Feira Santa, estamos com Jesus na sua agonia e entrega total na Cruz, mistério que atinge toda a humanidade. No Sábado de Aleluia, a Igreja permanece em silêncio, mas ao cair da tarde, já celebra a Ressurreição do Senhor, contemplando o túmulo vazio para, no Domingo de Páscoa, reconhecer a voz de Jesus Ressuscitado em nosso meio.
O encontro contou com a presença de Dom Pedro, nosso bispo diocesano, que salientou a importância da preparação espiritual e ritual sobre a Semana Santa, pois nestas celebrações se comunica a Graça de Deus, experiência transformadora na vida de todo cristão. A experiência da graça não nega as perseguições e dificuldades, mas é necessário recordar que a morte não dá a última palavra, já que a ressurreição de Jesus dá uma nova perspectiva para o sofrimento e para toda a vida humana.
Colaboração no texto: Seminarista Gustavo Laureano
Source: Diocese