No segundo Domingo da Páscoa, a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia. Esta festividade foi instituída no ano 2000, pelo Papa João Paulo II, para toda a Igreja, através de um decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
Esta festa era um desejo do próprio Jesus, que fora revelado para Santa Faustina. Ela deixou cada uma destas revelações registradas em seu diário, que hoje, podemos ter acesso, pois foram registradas todas em apenas um exemplar com aproximadamente 1828 numerais.
“Nenhuma alma terá justificação enquanto não se dirigir com confiança à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia. Nesse dia, os sacerdotes devem falar às almas desta Minha grande e insondável misericórdia” (Diário, 570).
A Festa da Divina Misericórdia foi lembrada em todas as missas do domingo (16/04), e o Movimento da Cultura da Divina Misericórdia, da Diocese de Santo André organizou um tríduo preparatório para a celebração da Festa da Divina Misericórdia, e aconteceu na Catedral Nossa Senhora do Carmo às 15h, de 13 a 15 de abril.
Primeiro dia do Tríduo em Preparação à Festa da Divina Misericórdia
Na quinta-feira (13), aconteceu o primeiro dia do Tríduo em preparação à Festa da Divina Misericórdia, presidida pelo diretor espiritual do Movimento da Cultura da Misericórdia (MCM), Padre Fernando Valladares.
Em sua homilia, o padre refletiu sobre a conversão e o perdão:
“É esse nome de Jesus que será anunciado a conversão e o perdão dos pecados, porque é Ele que nos perdoa através desse instrumento tão limitado que é o sacerdote. Mas é Jesus que vem nos perdoar, então, vamos então pedir essa grande graça. Que não sejam os medos, que não sejam os traumas, que não sejam situações complicadas da nossa vida que guiam a nossa vida. Seja esse amor misericordioso de Deus. Que possamos ter coragem de abrir o nosso coração, nos reconciliar com Deus e com os irmãos, pedir perdão dos nossos pecados e permitir que Deus possa continuar agindo na nossa vida e assim Deus trabalhando na nossa história, possamos louvar esse Deus rico em misericórdia em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.”
Segundo dia do Tríduo em preparação à Festa da Divina Misericórdia
O segundo dia, na sexta-feira (14), em missa presidida por nosso bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, e concelebrada pelo Padre Fernando Valadares.
O bispo diocesano em sua homilia, falou sobre a misericórdia de Deus:
“A misericórdia é o atributo maior de Deus, a santidade é o atributo geral de Deus. Mas essa santidade não é uma santidade que nos isola Dele, que elimina o que não é santo. É uma santidade comunicativa que nos chama a entrar no seu dinamismo, que nos santifica e purifica para sermos semelhantes a Ele, e Deus é misericordioso, perdoa tudo. A misericórdia é a resposta de Deus a toda a maldade do mundo sempre irá nos oferecer a misericórdia. Mas se nós não a acolhermos e vivermos, corremos o risco de, na última hora, não sermos capazes de identificar essa misericórdia para recebê-la.”
Terceiro dia do Tríduo em preparação à Festa da Divina Misericórdia
Padre Flávio José no sábado (15) celebrou o terceiro dia do tríduo, e também contou com a presença do assessor do movimento durante a Santa Missa.
Em sua homilia, o celebrante ressaltou que a experiência de viver a misericórdia em comunidade:
“Hoje, celebrando a liturgia do segundo domingo da Páscoa, da Misericórdia, não tem como não fazer a experiência da misericórdia. Se eu não olho para cada um de vocês diante das feridas que às vezes o pecado apresenta, que isso também mostra para nós, padres, os nossos pecados também. Mas assim como Tomé, que diz se eu não tocar nas marcas, não acreditarei, e foi vendo as marcas das feridas, mas das esperanças em seus olhares foi que fizeram com que as feridas da minha vida também fossem cicatrizadas. Que bom celebrarmos a misericórdia de Deus e que a derrama em nós, e precisamos ter a audácia de acolher essa misericórdia.”
Festa da Festa da Divina Misericórdia
No segundo domingo de Páscoa (16), Dom Nelson Westrupp, scj, bispo emérito, esteve na catedral diocesana celebrando a Festa da Misericórdia.
O bispo emérito enfatizou em sua homilia sobre a celebração do segundo domingo de Páscoa, sobre a Festa da Divina Misericórdia:
“Hoje a Igreja inteira celebra a Festa da Divina Misericórdia por isso estamos com o coração transbordando de alegria pascal, porque a misericórdia divina nos reuniu para celebrar a Eucaristia do segundo domingo da Páscoa, proclamado por São João Paulo, segundo Domingo da Divina Misericórdia. Jamais devemos esquecer a insondável misericórdia divina, o amor misericordioso de Deus, doando se aos pecadores na Santa Eucaristia. Era um incentivo para que Santa Faustina depositasse com total confiança a sua vida nas mãos do Salvador. Diante do Santíssimo Sacramento, Santa Faustina edificava a sua fé e aprendia a confiar em Jesus e a realizar a sua vontade. Foi diante do Santíssimo Sacramento que ela teve a primeira visão de Jesus Misericordioso e recebeu a mensagem de pintar a imagem da Divina Misericórdia.”
Neste dia, a Igreja concede a indulgência plenária a todos os fiéis que cumprirem as seguintes condições: realizar a confissão sacramental, comungar no dia da festa e rezar pelas intenções do Santo Padre as orações do Pai Nosso, Ave Maria e Credo.
Ao final da celebração, os membros do MCM foram convidados a irem até o presbitério para renovarem o ato de consagração a Jesus Misericordioso, pois cada membro é um apóstolo da Divina Misericórdia.
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