“Sem mim nada podeis” (Jo 15,5). Esse é o lema episcopal de Dom Nelson Westrupp, que completa 30 anos da ordenação como bispo no próximo dia 20 de julho. Um dia antes, 19 de julho, uma live com o próprio e convidados recordará a trajetória e as passagens de Dom Nelson por três dioceses (Santo André, São José dos Campos e Lages). A transmissão ao vivo acontecerá às 20h, nas páginas diocesanas do Facebook e YouTube que serão compartilhadas nas paróquias de cada diocese.
Dom Nelson foi bispo da Diocese de São José dos Campos (SP) entre os anos de 1991 e 2003; da Diocese de Santo André (SP), de 2003 a 2015; e administrador apostólico da Diocese de Lages (SC), (fevereiro/2017 a fevereiro/2018); retornou ao Grande ABC em 2018, onde atualmente reside. Contribui também com a Igreja no Brasil como membro da Comissão Especial para os Bispos Eméritos.
Dom Nelson é um bom pastor, que conduz e cuida bem das ovelhas
Vigário geral da Diocese de Santo André durante o episcopado de Dom Nelson, Pe. Roberto Alves Marangon, o padre Beto, recorda que o amigo bispo é a expressão sensível da bondade de Deus que se manifesta no silêncio, na escuta e na compreensão das fragilidades humanas. “Ele sabe bem acolher, e na esperança, buscar um sentido sempre novo para a vida. O seu ministério episcopal marcou profundamente nossa caminhada diocesana, tanto na renovação das estruturas de acolhida, visivelmente ilustrado pela construção do Edifício-Sede (Santo André Apóstolo – Cúria Diocesana), quanto na prudência e acompanhamento dos projetos pastorais e na vida ministerial”, destaca o pároco da Paróquia Bom Jesus de Piraporinha (Região Diadema).
Defensor da vida, da família e um zeloso administrador
Casal coordenador da Pastoral Familiar no Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Osmarina de Fátima Pazin Baldon e Benedito Antônio Baldon, atuante na Diocese de Santo André na Comissão em Defesa da Vida, considera Dom Nelson como um grande pastor e zeloso administrador, que nunca mediu esforços para aprimorar ainda mais tudo o que encontrou quando chegou à nossa Diocese, não só no que se refere à administração deste complexo de sete grandes cidades, como também no trabalho conjunto das muitas pastorais, movimentos e serviços, dando especial ênfase a tudo ao que se refere à vida e à família, zelando assim não só por uma Pastoral Familiar “intensa e vigorosa”, mas pela saúde e paz de todos nós, Povo de Deus, muito amado por ele. “Dentre tantos adjetivos que poderíamos atribuir ao nosso querido bispo, agora emérito, o mais importante, porque carregado de significados próprios desta grande pessoa, é o de Defensor da Vida. Na Diocese anterior (São José dos Campos), fundou a primeira Comissão Diocesana em Defesa da Vida; logo que aqui chegou, nos animou a começar este importante trabalho, colocando-se sempre à disposição para nos apoiar e orientar para darmos acertados passos nesta tarefa, que segundo ele mesmo, é a mais nobre de todas as causas: Ser um defensor da Vida”, elucidam Osmarina e Toninho.
Profundas reflexões e o famoso “tchau”
Suas homilias, muito bem preparadas, além de profunda reflexão para nos aproximarmos ao máximo do Mistério Divino, sempre nos fascinaram pela conotação poética que fortemente nos tocava o coração. Textos muito bem elaborados, páginas preciosas do livro de sua existência, para a existência de cada um de nós, privilegiados por tê-lo tido por nosso bispo durante muitos anos. “Um paizão querido que ao final dos encontros e celebrações sempre se despediu com um carinhoso e famoso “tchau”, seguido do aceno de mão de um bom pastor”, concluem Osmarina e Toninho.
Source: Diocese