Amor ao próximo, comprometimento, espiritualidade, resgate da dignidade humana e levar Jesus Cristo aos irmãos e irmãs. Essas foram algumas das motivações, desafios e expectativas apresentadas pelo 160 representantes de pastorais sociais, de Rua, da Caridade, da Criança, da Sobriedade e vicentinos (Sociedade de São Vicente de Paulo) das paróquias e comunidades das dez regiões pastorais da Diocese de Santo André, que participaram do 1º Encontrão do Serviço de Fraternidade e Partilha, ocorrido na manhã de sábado (19/02), no Auditório Dom Jorge Marcos de Oliveira, no Edifício Santo André Apóstolo, no Centro da cidade andreense.
A atividade teve início com as boas-vindas, a oração inicial e a reflexão do Evangelho de Mt 14, 13-2, que fala da multiplicação dos pães e dos peixes realizada por Jesus. Em seguida, cada participante informou o serviço, a paróquia e cidade na qual desempenham os trabalhos pastorais na Igreja e na sociedade, realizando jornadas incansáveis para o resgate da dignidade humana. Segundo o Vicariato Episcopal para a Caridade Social, cerca de seis mil famílias são beneficiadas com cestas básicas, roupas, fraldas, medicamentos, entre outros itens, em toda a Diocese de Santo André.
Objetivos
Logo após, o vigário episcopal para a Caridade Social, Pe. Ryan Mathew Holke, fez uma breve apresentação em que recordou a atuação do Vicariato Episcopal para a Caridade Social. O sacerdote e a coordenadora diocesana do Serviço de Fraternidade e Partilha, Renata Batista Moreira, também explicaram a criação da nova iniciativa, bem como os objetivos a serem atingidos em toda a diocese. “O objetivo do Serviço de Fraternidade e Partilha é reunir todas as pastorais paroquiais que lidam com doações, com assistência às famílias através de cestas básicas, de roupas, numa instância de amplitude diocesana para que possamos caminhar juntos e fortalecer essas mesmas pastorais”, sintetiza Pe. Ryan.
Próximos passos
“Diante dessa conversa de hoje, vamos estabelecer um contato mais próximo com todas as paróquias da Diocese para que possamos partilhar o que recebemos com os que mais necessitam de ajuda. Independente da paróquia se já tenha ou não o serviço, nós precisamos da ajuda de todos”, conclama Renata, que também comentou sobre os passos concretos após a realização do encontrão.
*Reuniões nas regiões pastorais: no primeiro semestre, para conhecimento das ações; e no segundo semestre, para avaliar o andamento e melhorias nos serviços;
*Espiritualidade da Partilha: ampliar as iniciativas de solidariedade e convidar mais pessoas para participar das ações nas regiões e paróquias;
*Dia da Caridade Mensal: escolha de uma data para mobilização das pastorais sociais, de rua e de caridade para promoção de ações em prol dos irmãos e das famílias carentes de recursos em todas as comunidades da Diocese.
O encontro ainda contou com as participações da secretária do Centro Diocesano de Pastoral, Mércia Aparecida Ferreira; da subsecretária do Centro Diocesano de Pastoral, Mariana Silva Galhazi Oliveira; e dos diáconos permanentes Carlos Caviola Foiani, Edson Aparecido Zaia Moreira, Eduardo de Alcântara, Fabiano Roque Barreiros, Guido Evaristo Roggi, João Ribeiro de Souza e Vagner Monteiro da Silva.
Dinâmica de grupo
Depois, os membros se reuniram em 13 grupos para reflexão e elaboração de respostas para três perguntas.
Motivações
Sobre a primeira questão: o que motiva o trabalho nas pastorais sociais e da caridade, os participantes apontaram o amor ao próximo, o sentimento de compaixão com as dificuldades enfrentadas pelos irmãos e levar os ensinamentos de Jesus Cristo aos mais necessitados e carentes. “O que me motiva é trabalhar sempre procurando ajudar as pessoas, o amor ao próximo, ver o que a pessoa está precisando e poder ajudar. É a compaixão. A gente se colocar no lugar do próximo”, afirma a aposentada Sandra Elisa, 63 anos, coordenadora da Pastoral da Caridade da Paróquia São Geraldo Magella, na Região São Bernardo – Anchieta.
Desafios
Em relação aos desafios, um dos maiores é a inclusão social, pois o desemprego, a falta de oportunidades, a violência e a ausência de políticas públicas nas áreas da educação, saúde e infraestrutura são fatores que impedem uma mínima qualidade de vida de boa parte da população. “O desafio que mais implica é a questão humana. Muitas pessoas vão atrás de alimento, mas também querem ser ouvidas, alguém para acolhê-las”, cita o jovem João Victor Aproxinoti, 21 anos, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Região São Caetano do Sul.
Expectativas
Por fim, os membros projetaram as expectativas frente à realização dos trabalhos do Serviço de Fraternidade e Partilha: comprometimento dos membros das pastorais e apoio do Clero, aliança fundamental para que as ações sejam organizadas e colocadas em prática. “Que possamos ter união e ser amparados por esse serviço para um bom trabalho daqui em diante”, projeta a assistente jurídica Fernanda de Souza, 44 anos, da Paróquia Santa Luzia Virgem e Mártir, da Região São Bernardo – Anchieta.
Como participar do serviço e fazer a sua doação?
Mais informações sobre como participar como voluntário do Serviço de Fraternidade e Partilha e fazer doações, entre em contato com o Centro Diocesano de Pastoral pelo telefone: (11) 4469-2077 ou pelo WhatsApp: (11) 99981-1233.
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Source: Diocese