A igreja celebrou no dia 16 de junho, a Solenidade de Corpus Christi, que sempre ocorre 60 dias após a Quinta-feira Santa, ou seja, após a Instituição da Eucaristia. A solenidade é celebrada sempre em uma quinta-feira, pois remete ao fato de que a Última Ceia ocorreu em uma quinta-feira, segundo a tradição, outro dado importante para a data é o Domingo da Santíssima Trindade. Na quinta seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade, é comemorado Corpus Christi.
A nossa diocese celebrou essa data tão importante em todas as paróquias da forma tradicional, com uma procissão ou confecção dos famosos tapetes em frente das igrejas, mas todas seguindo os protocolos de segurança contra a covid-19. Esse ano mais uma vez, através das ações do Vicariato Episcopal para Caridade Social, os tapetes foram solidários, com arrecadação de cobertores, roupas de frio e calçados, todos serão doados aos assistidos pela caridade diocesana.
Nosso bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini esteve celebrando na Catedral Nossa Senhora do Carmo na missa das 10h, com a presença do pároco e vigário geral Padre Joel Nery, Padre Flávio Gomes (vigário da catedral diocesana) e Padre Camilo Gonçalves ( secretário episcopal e e chanceler do bispado).
Com um corredor repleto de alimentos e roupas desenhando as simbologias da solenidade, representaram o tradicional tapete, a santa missa iniciou com a igreja cheia dos fiéis, reunidos para celebrar a Santa Eucaristia.
Dom Pedro nos fala sobre essa grande festa da fé, pois para quem tem fé não há necessidade de explicações, pois a eucaristia não é algo que se explica, mas a nossa fé nos faz a adorar, pois a igreja temos dois grandes tesouros: a palavra e a eucaristia.
“Bendigamos a Deus porque na nossa igreja nós acolhemos Jesus na palavra, acolhemos Jesus na palavra que se faz pão, celebrar a eucaristia não é facultativo para quem crê em Jesus, não basta ouvir a palavra da bíblia, pregar e falar da bíblia, precisa da eucaristia, pois Jesus não pediu, ele mandou : fazei isto em memória de mim. Fazei é um verbo imperativo, Ele está mandando. Quem come deste pão viverá eternamente, eu sou o pão da vida”, ressalta nosso bispo.
Refletindo sobre as leituras do dia, Dom Pedro fala: “Não há maior amor do que dar a vida pelos que se ama, ele quer perpetuar o sacrifício do calvário na eucaristia. Quando celebramos a eucaristia, não renovamos esse sacrifício do calvário, é o mesmo. É o mesmo sacrifício de Cristo lá na cruz, que em cada eucaristia nós celebramos. Temos fome de Deus, temos fome do amor, de um mundo mais fraterno e mais justo, temos fome também de pão material. Essa multidão que seguia Jesus não queria só o pão para comer, mas seguia porque acreditava na palavra dele, e via na sua palavra, no anúncio do reino uma esperança de vida, e então Jesus sacia a fome dessa multidão, e nos ensina como a palavra de Deus e a eucaristia deve ser colocada em prática.”
Finalizando a homilia, o bispo diocesano relembra que a eucaristia é dom de Deus, é o próprio Cristo que está ali, por isso que quando nos aproximamos da eucaristia devemos nos aproximar com respeito, pois é o Cristo que está ali, pois esse pão te potencializa para a vida eterna, pois quem come deste pão não morrerá jamais.
Após a comunhão, Dom Pedro expos Jesus Eucarístico no ostensório, e percorreu o corredor feito com o tapete solidário, a procissão seguiu com os fiéis celebrando o pão da vida, caminhando pela Praça do Carmo (Santo André), foi um momento muito emocionante, pois após dois anos a procissão retorna na catedral diocesana. Ao retornar, nosso bispo junto aos padres realizam um momento de adoração eucarística, pedindo a bênção a todas as comunidades que unidos celebram o dom recebido por Deus.
Source: Diocese