Deus nos ama tanto que quis partilhar nossa condição humana para nos redimir.
O mistério da Encarnação nos conduz à essência do Natal: Deus nos ama tanto que quis partilhar nossa condição humana para nos redimir. Como afirma o Catecismo, “A Encarnação é o mistério admirável da ‘troca maravilhosa’: aquele que assumiu nossa humanidade dá-nos parte na sua divindade” (CIC, 526). Que neste Natal, possamos abrir nossos corações para acolher o Salvador e viver com alegria e gratidão o dom da nossa salvação.
O mistério da Encarnação, celebrado no Natal, é um dos pilares da fé cristã. Trata-se do momento em que o Verbo eterno de Deus se fez carne, assumindo a natureza humana para nos redimir. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC), “A Palavra fez-se carne para nos salvar, reconciliando-nos com Deus” (CIC, 457). O Filho de Deus, sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, entrou na história humana para cumprir o plano divino de salvação.
O Natal, portanto, não é apenas uma celebração de um evento histórico, mas um convite a contemplar o mistério da humildade de Deus. O Filho eterno, “por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria” (CIC, 456). O Todo-Poderoso escolheu nascer em um estábulo, entre os pobres e simples, revelando que a glória divina não está nos poderes terrenos, mas no amor que se doa inteiramente.
A Encarnação é um mistério de amor e solidariedade. Ao assumir nossa carne, Jesus uniu-se a cada um de nós. Como diz o Catecismo, “Cristo, ao assumir a nossa humanidade, assumiu também nossa dor e sofrimento, para nos elevar até Deus” (CIC, 521). Este ato supremo de humildade mostra que Deus não está distante, mas caminha conosco, partilhando nossas alegrias e sofrimentos.
Além disso, a Encarnação nos revela nossa própria dignidade. Se Deus assumiu a natureza humana, esta foi elevada a um novo patamar. “Em Cristo, o homem se torna plenamente consciente de sua própria dignidade e da sua vocação ao amor e à comunhão com Deus” (CIC, 1701).
Celebrar o Natal é recordar que Deus está presente em nossa vida cotidiana. A gruta de Belém nos desafia a reconhecer Cristo nos pobres, nos marginalizados e nos pequenos. É também um apelo à conversão: assim como os pastores e os magos foram transformados pelo encontro com o Menino Deus, somos chamados a abrir nossos corações para acolher Sua presença.
O mistério do Natal nos encoraja a viver em esperança, pois Deus cumpriu Sua promessa de enviar o Salvador. É a realização da profecia de Isaías: “Um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado” (Is 9,6). Este mesmo Salvador nos conduz a uma vida nova e nos convida a participar do Reino de Deus, já presente entre nós.
Neste Natal a Paróquia Bom Jesus deseja que seu coração seja uma nova manjedoura para acolher o Menino Jesus.
Texto desenvolvido por Videira Mídias.