Mexicano nascido em El Salto, Jalisco, o sacerdote da Congregação dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos), Pe. Alejandro Cifuentes Flores, 43 anos, celebra 15 anos de ordenação presbiteral nesta quinta-feira (17/02).
Conheça mais sobre o padre carlista:
“…Vá, e faça você também a mesma coisa” (Lc. 10, 37)
A conclusão da parábola do Bom Samaritano é a passagem marcante da bíblia para o Pe. Alejandro Cifuentes Flores, que nasceu no dia 24 de novembro de 1978, na cidade de El Salto, estado de Jalisco, no México. Filho de José Ascención Cifuentes Sánchez e María Guadalupe Flores (in memoriam). Faz parte de uma família de 13 filhos: Olivia, Isaías, Margarito, J. Antônio, Buenaventura, Juan Manuel, Santiago, J. Ascención, Martha, Rodrigo, Hermelinda e Margarita.
É formado em Filosofia pela Universidade Intercontinental – Cidade do México; em Teologia pelo Itesp – São Paulo; Mestre em Direito Canônico pela Universidade Gregoriana – Roma; e Doutorado em Direito Canônico pela UCA (Católica Argentina) – Buenos Aires.
Como surgiu a vocação para o sacerdócio?
“Acredito que a minha vocação tenha nascido dentro da minha família e no ambiente paroquial. Os meus pais sempre nos ensinaram o amor a Deus e a Igreja. Foi aí onde apareceu a vocação como um dom vindo de Deus, iluminado pelo testemunho bonito dos padres que conduziam a comunidade paroquial.”
Rumo à ordenação presbiteral
Pe. Alejandro ingressou no seminário da Congregação dos Missionários Scalabrinianos, em 1997, na Cidade do México. Recebeu o diaconato no dia 13 de agosto de 2006, na Paróquia Nossa Senhora da Paz, na região central de São Paulo, pela oração e a imposição das mãos de Dom Alessandro Rufinoni, atualmente bispo emérito de Caxias do Sul (RS). Foi ordenado sacerdote no dia 17 de fevereiro de 2007, em sua paróquia de origem, a “Madre Admirable” de El Salto Jalisco, no México. O bispo ordenante foi Dom José Leopoldo González, no momento bispo auxiliar de Guadalajara, hoje bispo de Nogales.
Caminhada sacerdotal
O padre da Congregação dos Missionários de São Carlos atuou no Santuário Bom Jesus dos Aflitos – Itacy / Carmo do Rio Claro (MG), na Diocese da Campanha; como pároco da Paróquia Pessoal dos fiéis latino-americanos – Missão Paz, na Arquidiocese de São Paulo, e desde março de 2019 está à frente da administração da Igreja Matriz de São Bernardo como pároco da Basílica Menor – Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, na Diocese de Santo André.
Se não fosse padre, qual seria a sua profissão?
“Hoje não me vejo sem ser padre missionário. Alguma vez pensei em trabalhar no âmbito jurídico, mas não sei. Penso muitas vezes nos mistérios de Deus, e hoje contemplando aquilo que faço, vivo uma vida ministerial que nunca imaginei: Deus conduz e abre caminhos como quer, onde quer e quando quer.”
Hobbies
Pe. Alejandro é um apreciador do mundo das artes e da cultura. Sobre indicações de leitura de livros, ele diz: “tenho vários, mas tem um que me ajuda a rezar: “Testemunhas da esperança”, de Van Thuan. É um livro muito simples que mostra o rosto de Deus revelando-se de forma muito singela nos acontecimentos de todos os dias. Quando vejo que as coisas se complicam, não me esqueço desse livro. Indico para quem quiser uma leitura espiritual”, recomenda. Em relação aos filmes, o missionário scalabriniano prefere comédias. “Os títulos seriam muitos. Gosto de descontrair ou de rir assistindo alguma coisa”, afirma. No cenário musical, se revela fã da mexicana Ana Gabriel, do guatemalteco Arjona e da brasileira Elis Regina. “Gosto da música mexicana tradicional (mariachi) e do sertanejo universitário”, complementa.
Futebol é considerado o esporte mais popular no México. “Gosto de futebol, mas reconheço que não sou bom. No México sou torcedor do Atlas de Guadalajara, e aqui no Brasil, sou são paulino católico”, conta.
Para finalizar, Pe. Alejandro recorda a viagem inesquecível de sua vida. “Tenho feito várias viagens, mas uma que fiz percorrendo os Andes (América do Sul) marcou a minha vida: lugares maravilhosos”, atesta.
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Source: Diocese