O dia 10 de dezembro de 2011 é especial na vida de três padres da Diocese de Santo André: Pe. Dayvid da Silva, Pe. Felipe Cosme Damião Sobrinho e Pe. Márcio Rodrigues Pontes iniciavam juntos o ministério presbiteral e hoje, sexta-feira, completam 10 anos de ordenação. O “sim” para a caminhada dedicada a Jesus Cristo e ao povo de Deus aconteceu na Paróquia São João Batista (Região São Bernardo – Rudge Ramos), pela imposição das mãos de Nelson Westrupp, atualmente bispo emérito da Diocese de Santo André.
Conheça a trajetória de cada um deles:
Padre Dayvid
“Permanecei no meu amor” (Jo, 15, 9)
Esse é o lema da ordenação presbiteral do Padre Dayvid da Silva, que nasceu no dia 24 de abril de 1984. Sua paróquia de origem é a Santa Luzia, em Ribeirão Pires. Atuou durante seis anos (fevereiro de 2013 a fevereiro de 2019) como administrador paroquial e posteriormente pároco da Paróquia Bom Jesus de Piraporinha, na Região Diadema. Em fevereiro de 2019, Pe. Dayvid assumiu como pároco da Paróquia Imaculada Conceição, a Igreja Matriz de Diadema, onde permanece até os dias atuais. “O pastor deve ter o cheiro de ovelha!”, disse o presbítero, durante a sua posse realizada no dia 9 de fevereiro de 2019.
Na Diocese de Santo André foi reitor do Seminário de Filosofia, em Diadema, membro do Conselho Presbiteral, fez parte do Colégio dos Consultores e integra a Comissão Teológica Diocesana.
Possui graduação em Filosofia e Teologia pelo Centro Universitário Assunção e mestrado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da PUC-SP.
Padre Felipe
“Em atenção a tua palavra lançarei as redes” (Lc 5,5)
Pe. Felipe Cosme Damião Sobrinho nasceu no dia 7 de outubro de 1934, em São Paulo (SP), mas sempre morou em Mauá (SP) desde a infância. Após ser ordenado presbítero, atuou nos anos de 2012 e 2013 como vigário paroquial na Paróquia São João Batista, na Região São Bernardo – Rudge Ramos; administrador paroquial, no ano de 2014, e posteriormente pároco, de 2015 a maio de 2018, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, na Região Santo André – Leste; em maio de 2018 foi nomeado pároco da Paróquia Nossa Senhora da Candelária, na Região São Caetano, onde permanece até os dias atuais.
Na Diocese de Santo André, Pe. Felipe foi chanceler do bispado entre os anos de 2014 e 2018; coordenador da Comissão dos Bens Culturais da Igreja da Diocese, de 2013 a 2018; administrador da Paróquia Cristo Operário, em 2015. Foi professor nas disciplinas de História da Igreja e Mariologia, no Instituto de Teologia, de 2011 a 2013; e na Escola de Teologia, lecionou a disciplina História da Igreja, nos anos de 2016 e 2017.
Descobriu a vocação ao sacerdócio na vida pastoral da comunidade, na Paróquia São José, na Região Mauá, sua paróquia de origem. “Se eu não fosse padre, seria professor, como de fato eu sou”, revela. Cursou Filosofia pelo Centro Universitário Assunção, no UNIFAI, onde também cursou a disciplina de graduação em História, e Teologia na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção. Fez o mestrado de Teologia na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), onde está concluindo o doutorado em Teologia. “Minha área de estudos é História da Igreja.”
Leciona na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da PUC-SP, nas disciplinas História da Igreja e Concílio Vaticano II, e Introdução ao Pensamento Teológico e Teologia em Diálogo nos cursos de graduação da universidade.
Seu esporte favorito é futebol e torce para o São Paulo Futebol Clube. Gosta de MPB (Música Popular Brasileira) e admira cantores e compositores como Elis Regina, Tom Jobim, Chico Buarque e Marisa Monte. Sobre o filme, Pe. Felipe indica “Central do Brasil” e a atriz preferida, Fernanda Montenegro. “Porque reflete bem a realidade do povo brasileiro e de como o Brasil ainda deve se desenvolver para que todos tenham vida e vida digna”. Apreciador de uma boa leitura, Pe. Felipe recomenda “Grande Sertão Veredas”, de Guimarães Rosa.
Recorda a capital da Itália, Roma, como viagem marcante de sua vida. “Em 2018, quando eu pude participar da canonização de Santo Oscar Romero (1917-1980) e São Paulo VI (1897-1978), modelos de inspiração para o meu ministério ordenado.” A passagem bíblica: “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” (Lc 21, 19).
Padre Márcio
“Nossa caminhada é sinodal”
Padre Márcio Rodrigues Pontes nasceu no dia 7 de novembro de 1976, em Icaraíma (PR). Entrou no Seminário de Filosofia São José, na Diocese de São Miguel Paulista (SP), no dia 31 de janeiro de 2003, na Festa de São João Bosco. Sua primeira experiência como sacerdote foi a Paróquia Santa Luzia, na Região São Bernardo – Anchieta; em dez anos como presbítero, também atuou nas paróquias Imaculada Conceição, a Igreja Matriz de Mauá; Nossa Senhora do Paraíso, na Região Santo André – Centro; administrador paroquial e posteriormente pároco durante cinco anos (outubro de 2015 a outubro de 2020) na Santa Cruz, na Região Santo André – Leste; assumiu como pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora no dia 25 de outubro de 2020, onde permanece até os dias atuais.
Pe. Márcio foi assessor diocesano da Pastoral Vocacional/SAV durante seis anos; também assessor diocesano da Pastoral da Criança pelo mesmo período; há quatro anos atua na assessoria eclesiástica diocesana para as Novas Comunidades.
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Source: Diocese