Acolhidos pelo Pároco Pe. Cícero Soares da Silva Neto e Vigário Pe. Jackson Henrique da Silva Jackson, o Bispo Diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, e o Secretário Episcopal, Padre Camilo Gonçalves de Lima, concelebraram a Missa do Natal do Senhor.
Presidida por Dom Pedro, a noite santa comemora o nascimento do Príncipe da Paz, que fez brilhar sua luz resplandecente sobre a humanidade ferida pelo pecado, a fim de reconciliá-la com o Pai. Contemplando o Menino Deus, que chega todos em seu Natal, a missa.
Dom Pedro recordou que celebrar a fé na força desta luz é capaz de transformar a humanidade, o coração do homem, de dirigir a história para um final feliz.”O Evangelho nos convida a contemplar uma cena simples: Jesus veio na simplicidade, contemplando seu presépio. Maria e José acolhem o filho de Deus, cheios de amor. Que diz nascer pobre, a madeira da manjedoura lembra a cruz, os tecidos lembram o sudário. É um amor que se humilha, se torna pobre, capaz de entrar na humanidade pela porta do fundo, da pobreza e da miséria, capaz de doar a vida desde o primeiro instante. Tem muito a nos ensinar, contemplar o presépio”, diz o Bispo Diocesano.
“Deus nos ama e se humilha por nós – em Belém e no Calvário. Se demonstra através de uma grande doação. Nós devemos fazer companhia a Maria e José. Vendo a narrativa como um todo, o mundo dos grandes e poderosos é cheio de confusão. Tramam a morte do menino, não sabiam onde nasceria o Salvador. O fato de Jesus se encarnar e nascer pobre nos mostra de onde pode vir a Salvação, das pessoas que se fazem simples, pobres, servidores, como Maria. O apóstolo Paulo diz que Jesus se encarnou para formar um mundo com pessoas solidárias. Devemos fazer nossa profissão de fé, no caminho de Belém, não no Palácio de Herodes – onde estão os grandes deste mundo”, complementa.
O Bispo encerra a homilia com um questionamento: “O que podemos oferecer a este menino no dia de hoje? O nosso coração! Ele não pede mais nada. Devemos orar ‘Eu creio, Senhor, mas aumenta minha fé’, como Maria, como José, para ser verdadeiramente sua morada, para que eu seja uma luz para este mundo e transforme-o. Assim como na época em que Jesus nasceu, seu nascimento não foi aclamado nem percebido. Mas hoje, dois mil anos depois, estamos falando dele, nós podemos não ser notícia, não ser percebido, mas só ficará o que é de Deus e Ele ficará feliz de estarmos aqui, de termos reservado este tempo para adorar, bendizer, pelo modo como ele escolheu nos salvar, em Belém, não em um palácio”.
De forma inclusiva, a primeira leitura foi feita em braile, por Márcia Sousa, de 49 anos, paroquiana e proclamadora da Palavra desde 2019. “Eu me sinto muito grata por participar deste momento. Sinto gratidão a Deus por estar aqui servindo-o, às pessoas que me convidaram, às pessoas que estão aqui comigo, é muita gratidão e emoção”, conta Márcia Sousa.
Izete Malaquias, 58 anos, Ministra da Eucaristia e representa a Paróquia no Setor de Inclusão dentro da Diocese “Hoje incluímos diversas pessoas, temos alguns não letrados, aí neste caso fico atrás das pessoas lendo próximo e eles proclamam. Temos deficiente visual que é músico, além de deficientes intelectuais, cadeirantes, e damos condições de todos servirem e se não tivermos estrutura suficiente, buscamos na Diocese este apoio. É um trabalho que valorizamos muito e nos orgulha vê-los servindo”, conta Izete.
Source: Diocese