Neste fim de janeiro e início do mês de fevereiro, a Diocese de Santo André, por meio do bispo Dom Pedro Carlos Cipollini, convida o povo de Deus (fiéis leigos, pastorais, movimentos, associações, religiosos e religiosas, seminaristas, padres e diáconos) para participar das celebrações das posses canônicas dos padres Pedro Luiz Nierotka, CS, e Estêvão Maurício Atanásio, CS, religiosos-presbíteros da Congregação dos Missionários de São Carlos; e José Rocha Cavalcante Filho, CP, religioso-presbítero da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (Passionistas).
Confira a programação:
30 de janeiro (domingo) – 18h
Pe. Pedro Luiz Nierotka, CS
Pároco da Paróquia São José – Igreja Matriz de Ribeirão Pires (Avenida Santo André, 110 – Centro Alto, em Ribeirão Pires. Telefone: 4828-1598)
A confirmar (data e horário)
Pe. Estêvão Maurício Atanásio, CS
Administrador Paroquial da Paróquia Santo André – Igreja Matriz de Santo André (Praça Presidente Vargas, 01 – Vila Assunção, em Santo André. Telefone: 4436-4798)
12 de fevereiro (sábado) – 18h
Pe. José Rocha Cavalcante Filho, CP
Administrador Paroquial da Paróquia São Gemma Galgani (Rua Paulino de Lima, 40 – Jardim Ana Maria, em Santo André. Telefone: 4975-1585)
Que cada comunidade de fé acolha bem o seu pastor e missionário que chega com as bençãos de Deus e o amor de Maria, para continuar proclamando a Boa Nova do Reino de Deus e levando esperança aos mais pobres e carentes, pregando uma sociedade mais justa e fraterna, sempre em comunhão com o 8º Plano Diocesano de Pastoral e suas prioridades por uma Igreja que vivencie a cultura da espiritualidade do acolhimento, em permanente ação missionária.
Rezemos para que o Espírito Santo traga muita perseverança e fé para todas as paróquias, capelas e comunidades, e que Deus ilumine nossos presbíteros em suas novas missões!
Conheça o Padre Pedro Luiz Nierotka
Padre Pedro Luiz Nierotka nasceu no dia 13 de setembro de 1959, em Aratiba (RS). Filho de Antônio Nierotka Filho e de Genoveva Fila Nierotka, é o sétimo filho de oito irmãos: Gabriel, Maxemino, Maria, Juliana, Carlos, Lucides, Melânia. Seus avós maternos: João e Conegunda Fila, e os avós paternos: Josefa e Antônio Nierotka eram migrantes vindo da Polônia, no ano de 1912, estabeleceram em Erechim (RS). Os avós paternos foram para Aratiba fixar moradia na comunidade São Carlos Rio Brasil. Os avós maternos fixaram moradia em Barão de Cotegipe (RS), Rua Princesa Isabel 60 onde até hoje existe a moradia dos tios.
Estudos e vocação
Pe. Pedro estudou o primário na localidade onde nasceu, comunidade São Carlos, 5ª a 8ª série, entre Barão de Cotegipe e Barra do Rio Azul. Com 15 anos entrou no Seminário de Guaporé (RS), na Congregação dos Missionários de São Carlos Scalabrinianos, onde em Guaporé fez o secundário 1º e 2º ano e 3º e 4º ano, em Passo Fundo, no Seminário Scalabrini Passo dos Valinhos.
Fez o noviciado no mesmo seminário, após de Clérigo de Professor no Seminário de Guaporé ajudando na formação. Na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Curitiba continuou a caminhada formativa no Instituto de Filosofia Scalabriniano. Também na capital paranaense, realizou sua pastoral na Comunidade do Jardim Paranaense. Fez Teologia no Seminário Maior João XXIII, no Bairro Ipiranga, em São Paulo. Sua pastoral foi iniciar uma Comunidade, Santo Antônio Jardim Noronha, Região de Grajaú, em São Paulo, hoje paróquia. Em janeiro de 1987 realizou os votos perpétuos na Congregação.
Ordenação diaconal e presbiteral
Em junho de 1987, na Comunidade Jardim Noronha, Pe. Pedro foi ordenado diácono transitório, e no dia 1º de janeiro de 1988, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Barão de Cotegipe (RS), foi ordenado sacerdote com mais dois colegas, padres Galdir Giocomel e Nestor Moroni. Na ocasião, a paróquia completava Bodas de Ouro (50 anos de fundação).
Caminhada sacerdotal
No início da caminhada como missionário scalabriniano, Pe. Pedro foi destinado a trabalhar nos EUA, onde acabou não indo e foi destinado para a Província São Pedro (RS). Trabalhou de 1988 a 1990, em Candiota (RS), e de 1990 a 1993, em Sarandi (RS), na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. Entre os anos de 1993 e 1996, na Paróquia São José Vila Nova (entre a paróquia e postulado, onde fez o mestrado em teologia Dogmática, na PUC-RS.
Em 1997 foi para Roma, deveria ir para o Canadá, no entanto, foi transferido por necessidade para as missões no Paraguai, onde permaneceu até 2003. A congregação trabalhou com os migrantes Brasiguayos e outras descendências. Nos anos de 2003 e 2004 atuou na Paróquia São José Operário, no Bairro Vera Cruz, em Passo Fundo (RS). De maio de 2005 a 2013, Pe. Pedro esteve na
Paróquia São José, da Vila Nova, em Porto Alegre (RS). Após missão de oito anos na cidade de Guaporé (RS), Pe. Pedro assumirá no dia 30 de janeiro de 2022, a Paróquia São José, a Igreja Matriz de Ribeirão Pires (SP).
Conheça o Padre Estêvão Maurício Atanásio
“Elevo a Deus minhas orações para aumentar minha fé e vocação, e que a Virgem Mãe Aparecida e o Bem-Aventurado Scalabrini cuidem de todos seus filhos e filhas, missionários, religiosos, religiosas, vocacionados e paroquianos.”
Pe. Estêvão Maurício Atanásio nasceu no dia 18 de setembro de 1978, em Belo Horizonte (MG). Filho único, logo pequeno ficou órfão, mas Deus enviou sua avó e três tias para o seu cuidado e criação. “Minha família sempre foi cristã católica, junto a elas no meu cuidado e tutela estava o Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo (1924-2019), homem bom e todo cheio de Deus, um pai”, revela.
Adolescência e Juventude
“A minha adolescência e juventude foi pesada, mas cheia de Deus, com famílias, primos, amigos, colegas, cuidei da minha avó e tia enferma até a passagem para o Paraíso. Ainda antes da minha adolescência e depois jovem já estava eu inserido na comunidade, como coroinha, acólito, catequista, Vicentino, zelador do Apostolado do Coração de Jesus, círculo bíblico, assessor da PJMP do regional Leste 2, delegado do 11o Intereclesial das CEBs, junto com o saudoso Dom Luciano Mendes, foram momentos de partilhas e aprendizados riquíssimos”, relembra.
Entrada no seminário
“Em 1996 entrei no Seminário Diocesano e em 2005 fui nomeado para ser assistente espiritual e social na Clínica Nossa Senhora da Conceição, em Belo Horizonte, onde acolhíamos pessoas com câncer em fase terminal e pessoas com HIV e soropositivos AIDS. Tudo foi um dom e um presente de Deus; auxiliei na Fundação José Fernandes de Araújo, onde ajudamos universitários
com renda mínima com bolsas de estudo. Também lecionei por cinco anos, aulas de filosofia e sociologia no Ensino Médio.
Ordenação e primeiros anos de Sacerdócio
No dia 2 de maio de 2009 foi ordenado sacerdote na Igreja Basílica de Nossa Senhora do Carmo, cidade de Borda da Mata, na Arquidiocese de Pouso Alegre (MG). Atuou como vigário e pároco em algumas paróquias nas cidades de Borda da Mata, Congonhal, Senador José Bento, Pouso Alegre e Distrito São José do Pântano, e criou duas paróquias com o auxílio de Deus e de seu povo.
Vocação Scalabriniana
“No ano de 2013, assistindo na TV a visita do Papa Francisco aos migrantes que chegavam da África e o seu pedido para que a Europa os acolha, senti-me desafiado, tocado e entrei em contato com os missionários Scalabrinianos e com o arcebispo de minha Arquidiocese (Pouso Alegre), Dom Ricardo P. Chaves (1938-2018), onde combinamos que eu fizesse uma experiência na Congregação”, confidencia.
Experiências Missionárias
“Minha primeira experiência missionária e religiosa foi na Paróquia de Santa Cecília no Rio de Janeiro, depois fui para missões na Flórida e New York (EUA). Um pequeno período no Haiti, Colômbia, e Argentina, retornando ao Brasil para Cascavel no Paraná, todas essas missões atuando pastoralmente em paróquias e auxílios a migrantes, refugiados em diversos e diferentes aspectos, tudo foi muito enriquecedor e da vontade e bondade de Deus”, avalia.
Em meados de 2016, depois do Noviciado e da paróquia São José em Porto Alegre (RS) foi enviado mais uma vez para uma missão no exterior, desta vez na Venezuela. “Tempo difícil, mas de tantas graças”. Depois foi para missão de Miami Beach, Kendall, Margate (EUA), e no início de 2019 retornou ao Brasil, em Brasília, para a Paróquia Bom Jesus dos Migrantes, em Sobradinho (DF). Foi nomeado em dezembro de 2021 para atuar como administrador paroquial da Igreja Matriz de Santo André (SP).
Conheça o Padre José Rocha Cavalcante Filho
“Quero, assim, conhecer a Cristo, o poder da sua ressurreição e a comunhão em seus sofrimentos, para tornar-me semelhante a ele em sua morte, a fim de alcançar, se possível, a ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10-11). Essa é a passagem bíblica marcante do Pe. José Rocha Cavalcanti Filho, que nasceu no dia 15 de abril de 1966, na cidade de Campina Grande (PB). Filho de José Rocha Cavalcanti e Zuleide Ayres Cavalcanti (in memoriam, ambos), Pe. José Rocha tem dez irmãos: José de Arimateia, José Carlos, José Marconi, Constâncio, José de Anchieta, Maria do Socorro, Maria do Rosário, Mercia de Lourdes, Marcia e Marta.
Ordenação e caminhada sacerdotal
No ano de 1992, Pe. Pedro iniciou os estudos na Casa de Formação Passionista, em Fagundes (PB). Foi ordenado diácono transitório no dia 12 de setembro de 1998, na Paróquia São João Batista, em Fagundes (PB), por Dom Luiz Gonzaga Fernandes (1926-2003) , bispo da Diocese de Campina Grande (PB), e ordenado presbítero no dia 12 de dezembro de 1998, na Catedral Diocesana da Imaculada Conceição, em Campina Grande (PB), por Dom Washington Cruz, CP (atualmente arcebispo emérito de Goiânia).
Atuou nas seguintes paróquias: Paróquia São João Batista, em Fagundes (PB); Paróquia de N Sra da Conceição – Catedral Diocesana de Campina Grande (PB); Paróquia do Rosário, em Campina Grande (PB); Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Paróquia São Sebastião, em São Carlos (SP); Paróquia de N. Sra da Conceição, em Osasco (SP); Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Paróquia São Sebastião, em São Carlos (SP); Paróquia Sta Terezinha de Lisieux, em Colombo (PR); e no dia 12 de fevereiro de 2022 assumirá como administrador paroquial da Paróquia Santa Gemma Galgani, em Santo André (SP).
Na Diocese de Campina Grande, Pe. José Rocha foi Coordenador Diocesano de Pastoral (1999 a 2004), Membro do Secretariado Diocesano (1999 a 2004), Vice-reitor do Seminário Maior São João Maria Vianey – Campina Grande – PB, (2001 a 2005), Conselho Presbiteral (1999 a 2004). Na Congregação, o sacerdote atuou como formador.
Formação
Pe. José Rocha é Bacharel em Comunicação Social – UEPB – Campina Grande (PB); Especialista em Jornalismo – Faculdade São Francisco – São Paulo (SP); Bacharel em Teologia – Faculdade Dehoniana – Taubaté (SP); Especialista em Educação Ambiental – USP – SP, Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente – Uniara – Araraquara (SP); e Doutor em Ciências da Religião – PUC – SP.
Vocação para o sacerdócio e início da nova missão
Pe. José Rocha disse que a vocação para a vida presbiteral surgiu das atividades pastorais na Paróquia da Catedral, a partir dos serviços na Pastoral da Liturgia e Catequista de Primeira Eucaristia. Se não fosse padre, ele revela que seria Engenheiro Civil.
Em relação à expectativa para o início da sua missão, o sacerdote diz que “todo início em uma paróquia é desafiador, mas a confiança em Deus é maior. Confio nas mãos de Maria a minha missão aqui na Diocese de Santo André”, destaca.
Hobbies
Pe. José Rocha gosta de praticar natação e atletismo e torce para o Campinense, time de sua cidade natal. “Assisto quando possível, competições de natação e atletismo”, atesta. Seu cantor e compositor favorito é Milton Nascimento e aprecia MPB de artistas como Maria Rita, Guilherme Arantes e Renato Russo; e Forró, de nomes como Flávio José, Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
Seu livro de cabeceira é Grande Sertão Veredas “pela originalidade da obra e por retratar a questão dos sertões no Brasil, cuja realidade é esquecida em nosso país, além de ser um texto forte na literatura nacional e internacional”, destaca. Indica o filme Dos Homens e dos Deuses “por ser uma história verídica, baseada em fatos reais e por trazer um dos rostos atuais da missão cristã”, frisa. Cita a Terra Santa como sua viagem inesquecível.
Source: Diocese