(verde – ofício do dia)
Ó Deus, nosso protetor, volvei para nós o vosso olhar e contemplai a face do vosso ungido, porque um dia em vosso templo vale mais que outros mil (Sl 83,10s).
Deus cumpre suas promessas e espera o mesmo de nós, mas deseja, sobretudo, a vida de seus filhos e filhas. Participemos da festa preparada pelo Pai e esforcemo-nos para sempre honrar a veste digna recebida no nosso batismo.
Primeira Leitura: Juízes 11,29-39
Leitura do livro dos Juízes – Naqueles dias, 29o espírito do Senhor veio sobre Jefté e ele, atravessando Galaad e Manassés, passou por Masfa e Galaad e de lá marchou contra os filhos de Amon. 30E Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: “Se entregares os amonitas em minhas mãos, 31a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto”. 32Jefté passou às terras dos amonitas para combater contra eles, e o Senhor entregou-os em suas mãos. 33E Jefté fez uma grande mortandade em vinte cidades, desde Aroer até a entrada de Menit e até Abel-Carmim, e assim os filhos de Amon foram subjugados pelos filhos de Israel. 34Quando Jefté voltou para sua casa em Masfa, sua filha veio-lhe ao encontro, dançando ao som do tamborim. Era a sua única filha, pois não tinha mais filhos. 35Ao vê-la, rasgou as vestes e bradou: “Ai! Minha filha, tu me prostraste de dor! És a causa da minha desgraça! Pois fiz uma promessa ao Senhor e não posso voltar atrás”. 36Então ela respondeu: “Meu pai, se fizeste um voto ao Senhor, trata-me segundo o que prometeste, porque o Senhor concedeu que te vingasses de teus inimigos, os amonitas”. 37Depois, disse ao pai: “Concede-me apenas o que te peço: deixa-me livre dois meses para ir vagar pelos montes com minhas companheiras e chorar a minha virgindade”. 38“Vai!”, respondeu ele. E deixou-a partir por dois meses. Ela foi com suas companheiras chorar pelos montes a sua virgindade. 39Passados os dois meses, voltou para o seu pai e ele cumpriu o voto que tinha feito. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 39(40)
Eis que venho fazer, com prazer, / a vossa vontade Senhor!
1. É feliz quem a Deus se confia; † quem não segue os que adoram os ídolos / e se perdem por falsos caminhos. – R.
2. Sacrifício e oblação não quisestes, / mas abristes, Senhor, meus ouvidos; / não pedistes ofertas nem vítimas, † holocaustos por nossos pecados. / E então eu vos disse: “Eis que venho!” – R.
3. Sobre mim está escrito no livro: † “Com prazer faço a vossa vontade, / guardo em meu coração vossa lei!” – R.
4. Boas-novas de vossa justiça † anunciei numa grande assembleia; / vós sabeis: não fechei os meus lábios! – R.
Evangelho: Mateus 22,1-14
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: / Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: “O Reino dos céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide até as encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Os ouvintes da parábola são os líderes religiosos. O rei é Deus; o fi lho é Jesus. A imagem do casamento, usada por vários profetas, indica a aliança de Deus com a humanidade. Os servos são os profetas enviados por Deus e rejeitados pelos dirigentes. A menção à ruína da cidade pode ser uma referência à destruição de Jerusalém (ano 70). No Novo Testamento, Jesus é o noivo (cf. Mt 9,15); os servos são os discípulos de Jesus, que evangelizam convidando todos a fazer parte da Igreja. O traje para o casamento representa as condições para pertencer à comunidade cristã, isto é, a prática da justiça. A parábola mostra o julgamento não só para a elite religiosa por rejeitar o projeto de Deus, mas também para os discípulos de Jesus. O Reino, agora recusado pelo povo de Jesus, em breve será aceito por todos os povos.
Oração
Ó Jesus, aos dirigentes do povo contas a parábola do banquete: um resumo da história da salvação, na qual eles tiveram papel negativo. Cegos e surdos às advertências de Deus, responderam com rebeldia. Concede-nos, Senhor, um coração agradecido diante das maravilhas que realizas para o nosso bem. Amém.(Dia a dia com o Evangelho 2021 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
FONTE: PAULUS
Source: Igreja no Mundo