Nasceu em Binasco, província de Milão, em 1445, filha de humildes camponeses. Com a idade de vinte e dois anos ingressou no convento agostiniano de Santa Marta em Milão, onde passou trinta anos de vida religiosa servindo nos mais humildes trabalhos. Dez anos após a morte, o papa Leão X já lhe concedia o culto particular. Morreu em 13 de janeiro de 1497. A duras penas conseguiu alfabetizar-se no convento. Estava mais acostumada a manejar a enxada que a pena. Não obstante isso aprendeu a melhor de todas as lições, revelada pela Virgem Santíssima: pureza de oração, paciência para com os outros e compreensão necessária para saber ouvir e não se escandalizar com as faltas alheias, tendo uma atitude de oração pelos que erram. Meditava diariamente sobre a paixão de Jesus Cristo. A pa-ciência dessa humilde religiosa analfabeta foi atingida diretamente da fonte divina: externava profundos conhecimentos de teologia e psicologia sem ter estudado. A todos admirava a sensibilidade que tinha para com as dores alheias. Não era para menos, pois a irmã Verônica estava continuamente em contato com o povo. Seu ofício era o de estender a mão de porta em porta. Porém, dava mais que recebia, porque repartia com todos o pão que alimenta a alma.
Foi também a Roma, impelida pela Virgem, para comunicar importante mensagem a Alexandre VI. O papa escutou-a com atenção, pois logo percebeu que estava na presença de uma santa. Profetizou sua morte com todos os pormenores. Suas profecias realizaram-se ao pé da letra. Quando soou a campainha chamando as irmãs às práticas de piedade do dia 13 de janeiro de 1497, conforme sua profecia morreu.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
FONTE: PAULUS
Source: Igreja no Mundo