Filho de Antônio Justo Netto e Maria Paschoalinotto Justo, Pe. Celso Aparecido Justo nasceu no dia 02 de maio de 1940 na cidade de Águas de Santa Bárbara em São Paulo, foi ordenado presbítero no dia 07 de dezembro de 1975.
Falecido na tarde da sexta-feira, 7 de abril, Padre Celso foi velado na Paróquia São João Batista, em São Caetano do Sul, na manhã de sábado, a referida paróquia foi escolhida porque o presbítero atuou no ofício de pároco por mais de 20 anos, sendo reconhecido por sua honestidade e sinceridade.
O bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, celebrou as exéquias com a presença dos fiéis, e o clero da diocese.
Dom Pedro falou sobre perseverança na fé durante todo o sacerdócio do Padre Celso:
“Ter fé dos que seguem Jesus, que foi dada no batismo, padre Celso foi um homem de fé, e é o melhor elogio que um cristão pode receber . Jesus disse, quem tiver fé será salvo, por isso é preciso perseverar até o fim, e Padre Celso perseverou, pude conservar com ele ainda esta semana, e ele estava firme na fé . Nossa diocese é grata por seu ministério fecundo, ele foi perseverante, pois lidou com a mudança na igreja durante o Concílio Vaticano II. E Deus olha o coração, e vê que ser santo é buscar com sinceridade a pureza da fé, e viveu seu sacerdócio com pureza, com honestidade e sinceridade. Nunca desistindo de ser padre, guardou a pureza de seu ministério, e é muito bonito ter a alegria de dizer isso”.
O bispo diocesano convidou os padres presentes que testemunhasse sobre a vida do Padre Celso, abaixo alguns dos padres contaram suas histórias com o querido sacerdote:
Padre Antônio Becker, pároco da Paróquia São João batista (São Caetano do Sul)
“Tive a oportunidade de conviver com ele, dos 21 anos que esteve aqui, e sabemos que ele gerou muitos frutos, como a vocação do Padre Guilherme e Padre Paulo. Completou a sua caminhada e por ele faremos as nossas orações, e rezaremos por ele e que seu legado frutifique, e que Deus o acolha.”
Padre Roberto Maragon, pároco da Paróquia Bom Jesus de Piraporinha (Diadema)
“Fazendo memória a sua caminhada, gostaria de fazer menções de alguns momentos importantes, agradecer sua presença fraternal com todo os padres, mas antes de eu ser padre, ele preparou no natal velas, e se acidentou com a parafina, e ficou internado, e tive a oportunidade de acompanhá-lo, vivendo uma catequese profunda. Quando entrei no seminário, passava no centro da cidade, me encontrei com ele, ele me deu uma benção e me disse palavras que levo no coração . Companheiros de região pastoral, nos encontramos muito em momentos de fraternidades, agradeço a Deus por ter convivido com ele.”
Padre Paulo Borges, css, pároco Paróquia Sagrada Família (São Caetano do Sul)
“Nas férias do seminário, Padre Celso sempre me acolheu e prezou pela perseverança e sempre pediu que a comunidade rezasse pela minha vocação. Preparou a minha primeira missa, que foi aqui com ele, e durante todo meu tempo sempre me acolheu com amizade alimentada pela fé, assim como seu ministério.”
Padre José Cassiano, coordenador da Pastoral Presbiteral
“O Presbitério de Santo André entrega nas mãos de Deus abençoe esse nosso irmão, e ele sendo sempre um exemplo, de quem entregou a vida.”
Padre Guilherme Sanches, foi coroinha e enviado pelo sacerdote para o seminário
“Minha referência de padre, fui coroinha dele, quem o conheceu em sua profunda complexidade, sabe que viveu intensamente, somos testemunhas de um sacerdote completo, ele ensinava em tudo que falava, conviver com ele era viver todas as alegrias e todas as tristezas. Seu testemunho foi de um bom amigo, bom familiar e um bom padre. Deus o concedeu assim, somos testemunhas da misericórdia de Deus que ele foi por nós.”
O sepultamento ocorreu no Cemitério das Lágrimas, também em São Caetano do Sul.
Source: Diocese