SANTO ANTÔNIO GALVÃO PRESBÍTERO
(branco, pref. comum, ou dos pastores, – ofício da memória)
Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduzam com inteligência e sabedoria (Jr 3,15).
Antônio de Santana nasceu em 1739 e faleceu em 1822. Já durante o noviciado com os Franciscanos, destacou-se pela piedade e virtudes exemplares. Foi padre e membro da Academia Paulista de Letras. Homem de intensa vida de oração, empenhou-se para aliviar os sofrimentos alheios; tinha o dom da cura. É o primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil. Foi canonizado pelo papa Bento 16 em 2007.
Primeira Leitura: Romanos 8,12-17
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – 12Irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne, para vivermos segundo a carne. 13Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis. 14Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15De fato, vós não recebestes um espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos: Abá – ó Pai! 16O próprio Espírito se une ao nosso espírito para nos atestar que somos filhos de Deus. 17E, se somos filhos, somos também herdeiros – herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se realmente sofremos com ele, é para sermos também glorificados com ele. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 67(68)
Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador!
1. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! / Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! / Mas os justos se alegram na presença do Senhor, / rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! – R.
2. Dos órfãos ele é pai e das viúvas protetor; / é assim o nosso Deus em sua santa habitação. / É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, / quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura. – R.
3. Bendito seja Deus, bendito seja, cada dia, / o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! / Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; / o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte! – R.
Evangelho: Lucas 13,10-17
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa Palavra é a verdade; / santificai-nos na verdade! (Jo 17,17) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus. 14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, mas não em dia de sábado”. 15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia. – Palavra da salvação.
Reflexão:
O esquema se repete, como se repete a incompreensão dos chefes religiosos. Jesus ensina na sinagoga, em dia de sábado. Está presente uma mulher encurvada, símbolo do povo sobrecarregado de pesados fardos. Sem que ela profira alguma palavra, Jesus, com uma ordem e imposição das mãos, a liberta de sua enfermidade: “No mesmo instante ela se endireitou”. Liberta e agora feliz, ela se põe a glorificar a Deus. Desconforto para o chefe da sinagoga, que, apegado a seu legalismo hipócrita, tenta impedir que os outros glorifiquem a Deus como seres capazes de estar de pé. Jesus argumenta que essa “filha de Abraão” é mais importante do que uma religião que não liberta e só traz peso para as pessoas. Os inimigos de Jesus ficam sem graça, e a multidão “se alegrava por todas as maravilhas que Jesus realizava”.
Oração
Ó Jesus Libertador, livras da enfermidade a mulher encurvada, símbolo do povo oprimido. O chefe da sinagoga fica indignado porque fazes cura no dia do repouso sabático. Explicas que libertar os oprimidos é ato agradável a Deus. O povo simples o entende e se alegra pelas maravilhas que realizas. Amém.(Dia a dia com o Evangelho 2021 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
FONTE: PAULUS
Source: Igreja no Mundo