Os biógrafos de santa Rosa de Viterbo enfeitam demais sua vida. Pertencia a modesta família. Desde muito pequena começou a operar prodígios. Na Biografia II existem coisas incríveis, como: ressuscitou uma tia materna com apenas três anos de idade, transformou pães em rosas, pregava nas praças etc.
Os relatos da Biografia I são mais dignos de fé. Nasceu em 1234. Na antevigília da festa de são Nicolau de 1244, noite em que morreu Frederico II, ela teve uma visão que determinou seu ingresso na Ordem Terceira de São Francisco. Apareceu-lhe Nossa Senhora que a convidou a procurar a senhora Zita, superiora local da Ordem Terceira para dar-lhe o hábito e acompanhá-la em visita a três igrejas, como sinal de consagração a Deus.
Aquele dia marcou o início das suas exortações aos concidadãos concitando-os à penitência e fidelidade a Cristo e à Igreja, cuja unidade era ameaçada pelas heresias dos patarinos e dos cátaros e pelas rixas da cidade. Suas pregações foram interpretadas em sentido político e Maineto de Bovolo mandou a família de Rosa para o exílio.
Isso durou pouco, pois o imperador logo morreu, como Rosa havia previsto. Na viagem de volta, em Vitorchiano, curou uma cega de nome Delicada e converteu um obstinado herege, apelando para o juízo de Deus.
Em vão tentou entrar na Ordem fundada por santa Clara de Assis. Nada se sabe a respeito da morte dela a não ser que tinha 18 anos quando morreu. Seu corpo ficou 18 meses exposto, sem caixão, na igreja de santa Maria del Poggio. Após ter sido enterrado, seu corpo continuou intacto por vários séculos, além disso saiu ileso de um incêndio que queimou até o caixão. Não obstante todos os milagres e a popularidade de santa Rosa de Viterbo ela nunca foi oficialmente canonizada pela Igreja.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
FONTE: PAULUS
Source: Igreja no Mundo